- Além do Inglês - Leandro Craig
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Seu inglês tá tão parado que dava pra ancorar nele.
E o pior: você ainda chama isso de ‘fluência em progresso'.

Falar inglês é tipo ser pirata: todo mundo quer o tesouro, mas quase ninguém quer navegar.
Você já viu isso.
O sujeito estuda por anos, coleciona certificados, fala que “entende tudo, só não fala”, como se isso fosse motivo de orgulho.
É como dizer “sei tudo sobre mar aberto, mas prefiro ficar no porto, é mais seguro.”
E lá está ele: com o mapa na mão, o dicionário na cabeça e o medo estampado na cara.
Parece o Barba Negra em Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas.
O homem mais temido dos mares… desesperado por uma fonte que o faça viver mais.
Só que, no fundo, o problema dele não é o tempo.
É o controle.
Barba Negra quer viver pra sempre, mas não quer arriscar nada pra isso.
Quer eternidade sem vulnerabilidade.
Quer navegar sem tempestade.
Soa familiar?
É o aluno que acha que vai “ficar fluente” só assistindo série com legenda e repetindo “I’m fine, thanks, and you?” no espelho.
E aí entra o Jack Sparrow.
O sujeito mais caótico, sarcástico e azarado dos sete mares… Curiosamente, o único que chega onde quer.
Não porque sabe mais.
Mas porque tem o que os outros não têm: instinto de navegar mesmo sem saber o que vem.
Enquanto o Barba Negra gasta tempo tentando prever cada onda, Jack já tá lá, rindo, errando e improvisando com uma bússola que nem funciona direito.
E, adivinha?
Ele é o único que acha a tal da Fonte.
É basicamente o que acontece quando alguém para de estudar inglês pra “acertar tudo” e começa a falar pra se fazer entender.

Você já deve ter percebido: quanto mais você tenta “falar certo”, mais robótico você soa.
Seu inglês vira uma planilha verbal.
Cada palavra tem que bater com a célula do Excel mental.
Você pensa:
“Será que é on ou in?”
“Uso did ou have?”
“Falei sheet certo dessa vez?”
Enquanto isso, o nativo já pediu um café, reclamou do trânsito e te convidou pra um happy hour.
Você ainda tá conjugando verbo.
É o Barba Negra no leme: um homem que tem tudo pra dominar o mar, mas trava na própria paranoia.
Quer controlar a onda, o vento, o céu.
E, no fim, não sai do lugar.
Você faz o mesmo.
Treina listening, decora phrasal verbs, consome conteúdo, mas evita a única coisa que realmente muda o jogo: falar com gente de verdade.
É tipo comprar um barco e deixá-lo estacionado pra “não gastar vela”.

O que ninguém te contou é que a fluência não vem do “acerto”. Vem da resistência ao desconforto.
Quando você entra numa conversa real, a mente quer travar.
Ela não gosta de ser pega sem roteiro.
Mas é ali, no improviso, que o inglês começa a ganhar corpo.
Fluência é quando o idioma começa a reagir junto com você.
Quando a palavra vem antes do medo. Quando você para de pensar e começa a se comunicar.
E adivinha? Isso não acontece vendo vídeo no YouTube.
Acontece falando, errando, rindo, e sendo corrigido - ao vivo.
É exatamente aí que o Speaking Rooms entra.
O Speaking Rooms é o oposto do curso engessado.
Nada de “let’s go guys, repeat after me”.
Nada de PDF com frases prontas tipo “at the end of the day” (que você nunca usou e nem vai usar).
Aqui, você entra numa sala com outras pessoas e fala de verdade.
Sem script, sem teatrinho, sem julgamento.
Com professores reais (brasileiros e nativos) que te provocam, corrigem e te ensinam a pensar em inglês, não traduzir.
E o melhor: se você falar besteira, alguém te corrige na hora.
Sem trauma, sem medo, sem formalidade.
Porque é assim que se aprende.
Não com livros, mas com prática supervisionada.
Com conversa real.
E se você acha que isso é “assustador”, lembra do Jack Sparrow.
Ele sempre parece perdido, mas no fim, chega lá.
Sabe por quê? Porque ele tá em movimento.
E movimento, no inglês, é tudo.
Tem gente que gasta anos tentando encontrar o segredo da fluência.
Spoiler: não existe segredo.
Existe prática.
É simples e justamente por isso ninguém acredita.
As pessoas querem o mapa com o “X” marcando a Fonte da Juventude, mas esquecem que o mapa só faz sentido se você andar.
Você pode estudar inglês o resto da vida e continuar preso na teoria.
Ou pode conversar uma hora por semana e, em seis meses, começar a soar como alguém que realmente fala inglês, não que apenas “sabe inglês.”

No Speaking Rooms, você entra em salas de conversação pequenas, com temas reais, professores de carne e osso e um grupo que tá ali pelo mesmo motivo que você: falar sem medo e melhorar rápido.
Não tem fórmula mágica.
Tem prática de verdade.
Feedback direto.
E zero paciência pra enrolação.
Você fala, é ouvido, recebe correção, e volta pra próxima conversa mais afiado.
E, pouco a pouco, a fluência deixa de ser promessa.
Vira hábito.
Barba Negra queria a eternidade.
Você quer a fluência.
Mas, se serve de conselho… chega de procurar o mapa né?! O navio já tá pronto.
Agora só falta você embarcar.
Do lado de cá…
O que eu mais ouvi essa semana 🎶: Slipknot - Custer (abaixe o volume antes!)
O que estou lendo 📖: Canva launches its own design model
O que assisti 📺️: Everybody Hates Chris
🗣️ Estratégias práticas para desenvolver fluência em inglês, dicas de pronúncia e métodos eficazes para sair da estagnação no aprendizado.
✏️ Escrita por: Leandro Craig (@leandro.speaking).
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