O dia em que você perceber que conversar não é improvisar do zero

E por que isso muda tudo no seu speaking.

Tem uma coisa que provavelmente já passou pela sua cabeça:

“Nossa, fulano é muito bom de conversa… ele pensa rápido, responde na hora, parece que puxa assunto do nada. Eu não sou assim.”


E aí você olha pro seu inglês e conclui:

“Talvez eu simplesmente não tenha esse dom.”

Só que tem uma coisa aí: essa visão sobre “ser bom de conversa” é completamente distorcida.

Porque quem parece “improvisar tudo na hora” não está criando frases do zero.
Ele está usando estruturas internas que já estão prontas na cabeça.

Atalhos. Moldes. Padrões.

Nada disso é dom.
É repertório.

Pensa em alguém que você considera muito bom de papo em português.

Essa pessoa sabe:

  • ganhar tempo quando precisa pensar;

  • fugir de perguntas que não quer responder;

  • virar o jogo fazendo uma pergunta de volta;

  • mudar de assunto sem ficar estranho;

  • contar histórias que prendem atenção.

Você acha mesmo que ela inventa isso na hora, do nada?

Não.

Ela já usou essas mesmas estratégias centenas de vezes.
Só trocou o cenário, o contexto, o assunto, a pessoa.

Por trás daquela “naturalidade” existem estruturas que se repetem.

Agora vamos pro inglês.

Quando você tenta conversar em inglês, provavelmente sente que está:

  • criando cada frase do zero;

  • traduzindo mentalmente;

  • tentando escolher a palavra perfeita;

  • sem ideia de como continuar a conversa quando o assunto morre.

A sensação é de:

“Preciso ser rápido, criativo, espontâneo… em outra língua.”

Só que ninguém te contou que isso é impossível se você não tiver estratégias de conversação instaladas.

E aí você acha que seu problema é falta de inglês.

Quando, na real, é falta de algumas ferramentas de conversa que vão tornar tudo much, much easier!

O dia em que você entender que conversar não é improvisar do zero, mas sim usar peças que você já tem de formas diferentes, muita coisa vai destravar.

Você vai parar de se cobrar por não ser “rápido o suficiente” e vai começar a focar no que realmente importa:

Construir um repertório de estratégias que você pode reutilizar em qualquer conversa.

É aí que a fluência começa a ficar mais leve.

Vamos desmontar esse mito do improviso.

Quando você vê uma boa conversa acontecendo (em português ou inglês), o que está rolando ali não é magia.

É técnica somada a experiência.

Mesmo que a pessoa nunca tenha estudado “estratégias de conversação” com esse nome bonito, ela:

  • Já aprendeu o que funciona socialmente;

  • Já testou respostas que dão certo;

  • Já percebeu o que deixa clima estranho;

  • Já criou reflexos de como reagir.

Isso é estruturas “recicláveis”.
Não tem nada de sobrenatural aí.

Agora, pensa no caminho tradicional de quem aprende inglês:

  1. Estuda palavras soltas.

  2. Estuda tempos verbais.

  3. Estuda mais gramática.

  4. Estuda vocabulário de aeroporto (rsrss um clássico…).

  5. Vê série, vídeo, podcast.

Tudo isso é importante. Óbvio.

Mas uma coisa ficou faltando:

Ninguém te ensinou como conversar.

Te ensinaram o idioma.
Não te ensinaram a trocar ideia nesse idioma.

Você não aprendeu coisas como:

  • Como expandir uma resposta simples em algo mais completo;

  • Como reagir quando não entendeu 100% o que a outra pessoa falou;

  • Como mudar de assunto sem parecer mal-educado;

  • Como ganhar tempo pra pensar sem travar;

  • Como sair de um “sim/não” e construir diálogo.

Ou seja: te entregaram as peças, mas não o manual de como usar as peças numa conversa real.

Vamos pegar um exemplo bem comum.

Alguém te pergunta:

“Do you like your job?”

Se você pensa que precisa criar algo genial na hora, pode travar.

Mas uma pessoa com estratégias de conversação pensa diferente.
Ela não cria do zero.
Ela puxa de dentro de si uma estrutura que já existe, tipo:

Estrutura 1 – resposta sim/não + comentário extra:

“Yeah, I do. It’s challenging sometimes though… Maybe that’s why I like it.”

Estrutura 2 – mudança de flow + resposta sim/não + comentário contraste:

“Well… I do now, but when I started a few years ago I really didn’t.”

Estrutura 3 – resposta com historinha de contexto:

“Dude it took me a few years to get this job… It is better now because my previous job was a nightmare.”

Repara: nenhuma dessas respostas é “genial”.
Mas todas mantêm a conversa viva.
Porque houve estratégia na resposta, não improviso aleatório.

Agora imagina que você tem 30 dessas formas de:

  • ganhar tempo,

  • responder,

  • perguntar,

  • mudar de assunto,

  • aprofundar o assunto.

A sua conversa deixa de ser:

“Meu Deus, o que eu vou falar agora?”

E passa a ser:

“Beleza, qual das estratégias faz mais sentido usar aqui?”

É outra sensação.
É outra cabeça.
É outra segurança.

Vou te dar mais um cenário clássico:

A pessoa fala algo, você entende 60%, mas não 100%.
Hoje, o que você faz?

Provavelmente:

  • sorri e fala “yeah, yeah”

  • ou fica em silêncio, torcendo pra não perguntarem mais nada.

Uma pessoa com estratégia pensa assim:

“Ok, não entendi tudo, mas eu sei reagir de 3 ou 4 formas pra ganhar clareza.”

Por exemplo:

  • Pedir pra repetir de forma natural:

    “Sorry, what’s that again?”

  • Checar se entendeu certo:

    “So you mean that… [sua versão]?”

Pedir exemplo:

“Can you give me an example?”

Isso é estratégia pura.

É como ter botões internos.
Você aperta um e sabe que a conversa não morre ali.

Nada disso depende de vocabulário avançado. Depende de modelo mental de conversação.

Quando você não tem esses modelos, tudo vira improviso total. E improvisar o tempo inteiro em outra língua é pedir pro cérebro:

“Se vira sozinho aí, boa sorte.”

É claro que ele vai travar.
É claro que você vai se sentir lento.
É claro que vai parecer “difícil demais”.

O problema não é que você seja ruim de conversa. É que você está tentando jogar sem ter aprendido as jogadas.

Quem é bom de conversa (em qualquer idioma) tem “cartas na manga”:

  • Perguntas clássicas que sempre funcionam;

  • Comentários simples que colam em quase qualquer contexto;

  • Maneiras de discordar sem criar clima ruim;

  • Jeitos de mudar de assunto com humor;

  • Frases “coringa” pra ganhar tempo e pensar.

E é exatamente isso que falta pra maioria dos alunos em inglês.

Eles sabem o idioma. Só não sabem “jogar o jogo da conversa”.

É aí que entra o Conversation Strategies.

Ele não é um curso pra te ensinar “mais inglês”.
Ele é um curso pra te ensinar o que fazer com o inglês que você já tem quando está falando com alguém.

São 30 estratégias que você consegue:

  • entender rápido,

  • praticar,

  • repetir

  • e reutilizar em qualquer contexto.

Não tem firula.
Não tem mágica.
Tem técnica de conversa.

Coisas do tipo (só pra você sentir):

  • Como tirar um assunto do nada quando a conversa parece que não vai;

  • Como responder perguntas chatas sem morrer no “yes/no”;

  • Como transformar respostas pequenas em algo mais interessante;

  • Como reagir quando dá branco total;

  • O que falar quando você não entendeu bem, mas também não quer ficar boiando.

Tudo isso com exemplos reais, em inglês, focado em speaking.

Você não vai decorar frases.
Você vai aprender estruturas que pode montar de mil maneiras.

O dia em que você entender que conversar não é improvisar do zero, muita culpa vai sair dos seus ombros.

Você vai parar de pensar:

“Eu não consigo, eu não sou bom de conversa, meu inglês não presta.”

E vai começar a ver a situação como ela realmente é:

“Ninguém me ensinou estratégia nenhuma. Me deram regra e vocabulário e mandaram eu conversar na marra.”

Você não é ruim de conversa.
Você só foi mal treinado.

Quando você tem estratégia, o jogo muda.

Em vez de:

  • ficar travado,

  • achar que não é suficiente,

  • sentir que “não nasceu pra isso”,

você passa a ver a conversa como um lugar onde:

  • você sabe como ganhar tempo;

  • você sabe como sair de um aperto;

  • você sabe como aprofundar um assunto;

  • você sabe o que fazer quando a palavra não vem.

Isso dá uma sensação de “eu me viro”.
E é justamente isso que a gente chama de fluência: não é falar bonito, é conseguir se virar em qualquer conversa.

Se hoje você já entende inglês, mas sente que:

  • no speaking, você ainda depende da sorte,

  • às vezes vai bem, às vezes parece iniciante,

  • tem medo de conversa inesperada,

O que falta pra você não é mais conteúdo. É estratégia.

É por isso que eu criei o Conversation Strategies.

Um curso focado nas 30 estratégias de conversação que eu vejo, na prática, fazerem diferença entre alguém que “tem inglês” e alguém que usa inglês com confiança.

Se você quer parar de depender da inspiração do momento e começar a conversar sabendo que tem um “arsenal interno” pra qualquer situação…

Fluência não é ter resposta perfeita pra tudo.
É ter estratégias suficientes pra nunca ficar sem ter o que dizer.

Do lado de cá…

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  • 🗣️ Estratégias práticas para desenvolver fluência em inglês, dicas de pronúncia e métodos eficazes para sair da estagnação no aprendizado.

  • ✏️ Escrita por: Leandro Craig (@leandro.speaking).

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